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Vereador Dalto: “Com eficiência, gestão pública dará um grande salto na Saúde, Educação e em todas as demais áreas

por edinelsonalves — publicado 30/07/2019 11h35, última modificação 30/07/2019 11h34

Aluno premiado, Professor conceituado, José Luís Dalto poderia trabalhar em grandes corporações, mas ele optou por conciliar a docência com a atuação política por acreditar que pode contribuir para a gestão pública ser mais eficiente com melhor aplicação do dinheiro dos impostos. “A má gestão é tão grave quanto à corrupção. A perda de dinheiro público é gigantesca e os seus prejuízos são incalculáveis. Com eficiência, a gestão pública dará um grande salto de qualidade na Saúde, Educação e todas as demais áreas”, exemplifica. Formado em Economia e com Mestrado em Administração pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em Recursos Humanos, Professor da UTFPR – da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e ex-Consultor do Senai, Dalto encara a vida pública como uma missão de quem tem compromisso com a comunidade.

Casado com a Professora Glaicy, pai de Luis Fernando, 15 anos, e Beatriz, 9 anos, engana-se quem pensa que Dalto sempre foi um típico cidadão urbano, pois sua raiz está na roça. “Sou o mais velho de quatro irmãos e comecei a trabalhar muito cedo para ajudar meu pai num pequeno sítio na Estrada da Prata. Fome nunca passamos porque ali se plantava de tudo, mas enfrentamos privações em diferentes momentos. Refrigerante era para ocasiões especiais. Trabalhei na roça até os 15 anos, inclusive nos finais de semana, principalmente no café. Fazia de tudo, menos aplicar veneno, isso meu pai não deixava. Tive uma infância feliz no sítio com minha família, e só sai de lá quando me casei”.

De office boy à gerente

Aluno que colecionava boas notas, Dalto foi indicado pelo então diretor do Colégio Olavo Bilac, Professor João Peres, para trabalhar na Cavel, revenda Volks. Ele entrou como office boy e 11 anos depois saiu num cargo equivalente ao de Gerente de Recursos Humanos. Mas, ele faz questão de dizer que sua vida profissional foi moldada nos 15 anos em que trabalhou no Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - onde chegou a ser Coordenador de MBA e Pós-Graduação. “O Senai foi mais que um trabalho, foi uma escola de vida. Muito do que eu sou devo a essa rica experiência no Senai”, conta. Professor e Coordenador de Especialização na UTFPR, Dalto diz ter imenso prazer na docência pela “oportunidade de ajudar na formação e no encaminhamento profissional dos alunos”.  

O interesse pelo estudo de Economia ocorreu quando ele acompanhava as discussões na apresentação do Plano Cruzado. “Eu era muito novo mas fui despertado ao ver como aqueles economistas se esforçavam para explicar as vantagens do Plano Cruzado (medidas econômicas lançadas no Governo Sarney), algo que naquele momento era essencial para melhorar a Economia do País. Depois fui entendendo a importância da Economia na vida do País e é essa ferramenta que utilizo na minha atuação como Vereador”.

Mais gestão, menos desperdício

Para Dalto, não basta mais recursos e maior orçamento para se resolver os problemas graves do Brasil. A questão passa – afirma ele – pela seriedade do gestor e também pela aplicação de princípios técnicos de gestão para reduzir o desperdício de dinheiro público. “Aliás, sempre condeno a corrupção mas também a má gestão, pois ela leva para o ralo muito dinheiro público”. Dalto cita o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, o qual afirmou que “o Brasil perde R$ 30 bilhões por ano devido a ineficiência na Educação, desde o ensino básico até o superior, considerando o gasto com alunos que avançam na vida escolar sem obter o aprendizado adequado - ou, o que é pior, abandonam a escola no meio do caminho”. 

O desperdício atinge outras áreas. Na Saúde a situação é ainda pior. Em 2017, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), R$ 100 bilhões do orçamento da Saúde (setores público e privado) foram desperdiçados devido a procedimentos malfeitos, excesso de consumos de materiais, exames desnecessários, erros médicos e ambulatoriais. Os números consideram os gastos do setor público — nas esferas federal, estadual e municipal —, do setor privado e também aquilo que os brasileiros desembolsam com planos de saúde, clínicas particulares e remédios. “Esses desperdícios na Saúde, Educação e outras áreas prioritárias são inaceitáveis, principalmente em decorrência da carência da nossa população que tanto sofre em busca de assistência”, critica Dalto.

Servir, pelo bem coletivo  

 

Para Dalto, a sua entrada na vida pública ao se eleger Vereador em 2016 tem tudo a ver com o propósito de servir. “Cuidar apenas da sua vida e do bem estar da sua família é a opção mais cômoda. Porém, acredito que os homens e mulheres de bem precisam sair da zona de conforto e cada um deve oferecer o seu dom, o seu talento com o objetivo de contribuir para melhorar o coletivo, ou seja, a nossa rua, o nosso bairro e num contexto maior a nossa cidade. Se cada um contribuir um pouco certamente iremos construir uma sociedade muito melhor”, exemplifica.

Muito antes de ser Vereador, quando ainda era bem jovem, Dalto foi presidente do Rotaract Clube Cambé Nova Dantzig onde diz ter vivido uma experiência marcante. “Realizamos naquele período mais de 50 ações. Trabalhávamos quase todos os finais de semana fazendo as mais diversas campanhas, desde arrecadação de alimentos, agasalhos, projetos de meio ambiente e outros. Eu acredito nessa força do voluntariado e a minha atuação como Vereador segue nessa linha, ou seja, procurando servir a comunidade com a minha experiência na área de gestão e qualidade para melhorar a nossa cidade nas diversas áreas”, finaliza Dalto.