Fechamento do Pronto Socorro da Santa Casa de Cambé revolta vereadores e motiva ação no Ministério Público
A ação conta com a assinatura de nove dos dez vereadores (somente o Vereador Junior Felix não assinou) e foi protocolada na última terça-feira, dia 7, no Fórum local.
O Presidente da Câmara considerou o fechamento do Pronto Socorro como uma chantagem com a população.
VEREADORES SE POSICIONAM – Para o vereador Paulo Tardiolle a atitude tomada pela diretoria da Santa Casa manchou a imagem da instituição. Segundo ele “mesmo com as portas abertas a entidade deixou de atender a comunidade já faz muito tempo e não podemos admitir mais essa situação”.
Já Cecílio Araujo afirmou que serviço de saúde é essencial para a população e no seu entendimento um hospital fecha portas por superlotação ou problemas de outra natureza. Mesmo assim precisa existir a preocupação de direcionar os pacientes para atendimento em outros locais. “A subvenção, autorizada pela Câmara, que o município repassa é para custear a contratação de médicos e outros profissionais. Cabe à entidade determinar a capacidade de atendimento que dá para prestar com esses recursos. Agora, não é dessa forma que se trata uma questão séria como é a saúde. Não dá para brincar com a vida das pessoas”, disse.
Segundo Irineu Defende “a diretoria da Santa Casa foi muito infeliz com essa atitude já que recebe religiosamente em dia os recursos firmados em contrato. Agora, se são suficientes ou não, essa é uma questão de discutir com mais transparência sobre como é gasto esse dinheiro. O que não podemos é aceitar que situações como esta voltem a acontecer em Cambé”.
O líder do prefeito Junior Felix afirmou que a Santa Casa é uma entidade particular que recebe recursos públicos para prestar determinados tipos de serviço. “Portanto é obrigada a cumprir com seus compromissos. Temos que verificar de perto a situação, pois penso que falta algum tipo de organização”.