Câmara assina manifesto pela flexibilização do horário do comércio
A Câmara apoia a ACIC - Associação Comercial e Empresarial de Cambé na iniciativa de pedir que a prefeitura flexibilize o horário do comércio. A manifestação da Associação, que pede a abertura do comércio de segunda a sábado das 9 às 18 horas, foi assinada por todos os vereadores. Em reunião realizada na tarde de ontem, a pedido da Câmara, o presidente da ACIC, David Garcia defendeu a importância das medidas preventivas e de combate ao avanço do COVID 19, mas salientou que é possível proteger a vida sem destruir o comércio.
No encontro os vereadores relataram o grande volume de reclamações, principalmente de pequenos e médios comércios que estão se vendo obrigados a fecharem as portas definitivamente, em consequência dos repetidos decretos estaduais restritivos. Para os vereadores as restrições estão agravando a situação da economia do município, aumentando a pobreza e colocando mais famílias em situação de vulnerabilidade.
No documento o setor argumenta que não gera aglomeração. Além da flexibilização do horário, a ACIC pede fiscalização mais rígida dos setores “essenciais” como supermercados, bancos, lotéricas, transporte coletivo, etc. incluindo as festas e eventos clandestinos onde, entende, a aglomeração tem sido recorrente. Ao final da reunião a ACIC protocolou o manifesto e, acompanhada dos vereadores, entregou o documento ao prefeito Conrado Scheller.
Promotoria recomendou mais rigidez nas restrições
Aos vereadores e ao presidente da ACIC, o prefeito Conrado Scheller afirmou entender a angústia do setor. O prefeito esclareceu, no entanto, que a situação só poderá ser alterada a partir do próximo dia 15, quando termina o atual decreto do governo. “Aqui já estamos percebendo uma diminuição dos números. Com o avanço da vacinação eu tenho esperança de que as restrições poderão ser abrandadas. Mas teremos de esperar pela avaliação do Estado”, afirmou.
O prefeito lembrou que, por enquanto, a recomendação da promotoria é por medidas ainda mais restritivas do que as do decreto estadual. Scheller se comprometeu a, findo o atual decreto e havendo uma melhora consolidada da situação, defender junto à promotoria novas regras que possam amenizar a situação dos comerciantes.